Síndrome de Cuhome

Síndrome de Cuhome

(baseado na vida e obra de Bettot)

Primeira vez que ouvi falar em “síndrome de cuhome”, foi através de meu amigo Bettot. Estávamos num papo informal, onde surgiu o assunto e ele veio com essa definição técnica científica pra coisa. Desde então, eu resolvi me aprofundar no assunto e fazer de fato um estudo mais minuncioso sobre esse tema tão pouco difundido, seja por questões éticas, de bom senso ou vergonha. Tipo o caso das mulheres que são violentadas e não dão queixa com medo de serem taxadas como putas, pois ainda rola em nossa sociedade, que se uma mulher é estuprada a culpa é dela e não do estuprador. Ela que estava com roupa provocante, ela que estava em tal lugar, se comportando de tal forma, etc.. são várias as desculpas. Ao invés de ensinar homens a não estuprar, tenta-se de toda forma ensinar mulheres a não serem estupradas. Tudo isso pra ilustrar que o mesmo ocorre com a síndrome de Cuhome. É até mesmo um assunto tabu. Muitas pessoas sofrem dessa patologia mas jamais tocam no assunto. Nem psicólogos conseguem adentrar tão longe nessa questão de foro tão íntimo. É realmente complicado. Mas, eu, finalmente consegui completar meus estudos sobre o assunto e talvez eu leve isso mais a fundo usando o tema como tese de minha monografia.

Por que a Síndrome de Cuhome é tão séria?

Primeiramente porque ela pode e causa sérios desconfortos, mal estar, medo de sair de casa, vontade de isolamento, falta de apetite e até depressão.

Segundo porque interfere diretamente no direito inalienável do ser humano de ser livre seja em qualquer lugar que for.

O que é a síndrome de Cuhome?

Assim pra você querido leitor, desprovido da mesma inteligência que eu, pra você poder entender mais facilmente eu simplifico resumidamente: Trata-se do famoso “cu caseiro”. Ou seja, é aquela pessoa que só consegue fazer suas necessidades fisiológicas (vulgo defecar) em casa, no conforto do seu lar.

Uma pessoa que sofre da Síndrome de Cuhome, deixa de aproveitar muitas coisas boas que a vida oferece e age diretamente numa das maiores delas, que é o ato de cagar. Dom divino, concedido por Deus a todos os seres que andam sobre a terra. Um dos maiores presentes de Deus pra humanidade. Você não precisa de ninguém, além de si mesmo para usufruir dessa dádiva!

Num cantinho, minimamente reservado,e um cigarrinho então, não tem coisa melhor!

Automaticamente sente-se a sensação de alívio, como se tivesse tirado um peso de dentro de você. Uma verdadeira sessão de descarrego. Sem falar que te faz treinar uma coisa muito importante na vida humana, ou seja: praticar o desapego! Seja naquela olhadinha antes de puxar a descarga ou naquele tolete largado sem olhar pra tras numa obra ainda em construção, inacabada, de terceiros ou até mesmo o desapego de deixar um pedaço de você num mato qualquer e ir embora sem pensar em voltar atrás, apenas com a sensação de dever cumprido. Isso gente, é desapego!

Com a evolução hippie nos anos 70 a síndrome de cuhome se agravou ainda mais. John Lennon certa vez disse: Faça amor, não faça merda! Esse foi um dos maiores absurdos já ditos a humanidade e por isso, por essa frase mal traduzida em diversos países é que John foi assassinado por um de seus fãs. Um dos construtores do Titanic certa vez falou: Esse navio boia mais que bosta, nem deus afunda essa merda.. Resultado? Todo mundo sabe… tem até o filme com o Diqueipriow mostrando a história. Jesus foi crucificado, pois o povo judeu ao ser consultado por Pôncio Pilatos, se soltava Jesus que nunca fez merda nenhuma ou Barrabás com merda até o pescoço, o povo não pensou duas vezes: solta Barrabás! Ou seja, uma pessoa que não faz merda, desde os tempos de Cristo é tida com uma pessoa não confiável. Mas daquela vez eles realmente estavam diante do Messias. Mas eu, nem você podemos condenar: quem não teria atitude semelhante? O cara nunca fez uma merda na vida? Tem coisa mal contada aí.. só pode… e a história, mais uma vez, todo mundo conhece. Mas calma, nem só de merda viverá o homem. O avião dos Mamonas Assassinas, foi uma resposta de Deus a petulância dos garotos brincalhões, que estavam fazendo merda demais, querendo ser maiores que o criador. Cazuza uma vez em seu show, parou e disse: eu não quero fazer mais merda nenhuma, só quero ficar aqui e fumar meu baseado. Deus, esse baseado é pra você. Ou seja, desrespeitou uma lei divina que diz: comeu tem que cagar. Cazuza estava visivelmente acometido da síndrome de cuhome. Renato Russo, outro poeta de nossa era, parou de usar o cu pra cagar e começou a usá-lo com outros fins… seu final foi triste. Paulo Coelho sempre disse: cu é pra cagar e dar pros amigos. Em função da infinidade de merda que já escreveu, na forma de livros e por reconhecer que cu também é pra cagar, Deus ignorou a segunda parte e ele continua vivo até hoje.

Gente, isso tudo é pra dizer pra vocês, nunca deixem de cagar. O peido é verdadeiramente a alma do cocô, portanto aos primeiros sinais de flatulência, procurem o banheiro mais próximo. E jamais tenha vergonha do que você é. Você é o que você caga.

E nada mais digo.

[puxando a descarga…]

in memoriam de Cacau

by 22

(em tempo, perdoem os erros de gramática e de português, pois o texto foi digitado de uma porrada só  e eu não to com saco pra passar o corretor ortográfico ou verificar as fontes… seqvme)

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